sábado, 21 de março de 2009

AINDA O DESMERECIMENTO

Por Raphael Castro


Bem, e dá-lhe retomar um assunto polêmico. Não dá nada, pois quem ganha com isso é o(a) caro(a) leitor(a) – mesmo que com certa dose de veemência, como a destilada aqui na semana passada (volto nesse ponto adiante, prometo). A bola da vez, como em outros carnavais, é o Gauchão: num toque de mágica, o que era grande feito há dois anos agora se volve a pó de traque da pulga da mosca do cocô do cavalo do bandido. Normal.

...Em frente

Normal, mas com um porém: não sei quanto aos que estão lendo agora, mas, pessoalmente, eu sempre quis o Inter ganhando até par ou ímpar de cego. E acho sinceramente que priorizar um em detrimento de outro é coisa de medíocre ou de pai injusto. Se o clube de fato é grande e organizado, é perfeitamente possível disputar o que for ao mesmo tempo, e pra ganhar, repito. Nem entro na armadilha da discussão sobre "titulares vs. reservas"; trata-se, esta, da mais cabal "tertúlia para entorpecer bovinos" como diria o parnaso. Sim, porque é possível formar TIMES – eu disse TIMES, no plural mesmo, hein – competitivos o suficiente para almejar grandes vôos em qualquer instância ou campeonato (até, eureka, simultaneamente). E me recuso a pensar de outro jeito, pois admitir o contrário me parece ser um autêntico recibo de nanismo mental e futebolístico.

Atualmente

Vejamos o exemplo do próprio Inter: ao passo que uns mais iluminados consideram "ruim" ter a nossa fartura de alternativas, agora podemos estar com o D’Alessandro no estaleiro e o Nilmar nos lençóis sem nenhum percalço. O porquê? Planejamento, competência e seriedade. Ou alguém aí não sabe qual é o nosso time "titular"? Ou alguém acha que se sai o argentino e entra o Andrezinho – e se sai o Andrezinho e entra o Giuliano – ficamos pendurados no pincel? Pra mim, o rachão do Inter deve ser melhor que muito jogo oficial da Série A. Tem um timaço de um lado, e outro quase tão bom como adversário. Só que tem gente que não gosta de opção, fazer o quê? Por esses, a gente ‘tava declarando linha de telefone no imposto de renda até hoje...

Deslize

Portanto, pra mim tem que jogar "às ganha" em qualquer lugar e/ou situação. E nem se diga que quando fomos mal em 2007 e em 2008 priorizamos ou menosprezamos o que quer que fosse. Pessoalmente, espero que o Abel tenha uma nova pedra no rim a cada vez que ouço falar da Libertadores desse ano (concedamos, por caridade, um momento de gáudio e riso ao(à) leitor(a) aflito(a) ); mas não se diga que foi por priorizar, menosprezar, desfazer ou essas coisas que alguns adoram fazer para esconder os próprios fracassos (como diria o meu antropólogo, sociólogo, psicólogo e sagaz avô, S.Assis P.Ererê, "assim, como quem tira a capota justamente pra esconder as guampa’...").

Tópicas: the "FEBEPE..." word

Pô, que preguiça. Mas, para os veementes da semana passada, vamos lá (suspiro):
1) Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Diogo (Jonas), Willian Magrão (Adilson), Tcheco, Souza e Fábio Santos; Alex Mineiro (Reinaldo);

2) Victor; Léo (Fábio Santos), Réver e Rafael Marques; Ruy, Diogo (Jonas), Adilson, Tcheco, Souza e Jadilson (Héverton); Alex Mineiro;

3) Victor; Léo (Willian Thiego), Réver e Rafael Marques; Ruy (Maxi López), Adilson, Tcheco, Souza e Fábio Santos; Jonas (Maxi López) e Alex Mineiro.

Entenderam, ou querem que desenhe...?

Tópicas 2: tripudiando?

Nunca pensei que pudesse chegar a pensar isso, mas quem em sã consciência pode dizer que a lesão de um jogador como D’Alessandro foi assim, digamos, "providencial"? Em tempo: que volte logo o gringo...

Bem, caros leitores, por enquanto é só isso – e ponto final.

Fui (e não a pé).

Nenhum comentário: