domingo, 15 de março de 2009

SEMPRE O FEBEPEÁ.

Por Raphael Castro

Os(as) caros(as) leitores(as) que me desculpem, mas hoje temos que derivar para um assunto não exatamente afeto aos lindes (com ”e” mesmo) colorados; sim, trata-se dele, o inefável, o irrefreável, o inevitável FEBEPEÁ (de “FBPA”, ali, logo abaixo, no mimoso escudo azulado). Pra quem não se lembra, esta é a sigla - talvez melhor dizendo, “acrônimo” - para “Festival de Balelas que Popotiza os Aflitos”. Sim, creio mesmo que é dever deste nobre e independente veículo ter a boa vontade de explicar algumas enormidades por vezes veiculadas pela imprensa lida, escrita, falada e/ou por mímica, sendo a mais recente delas o propalado “desinteresse” de nossos empijamados amigos pelo Gauchão. Ah, pois é...

Adiante

O mais fácil, por evidente, seria denunciar o falso argumento de que é impossível disputar duas ou mais competições com igual determinação. Não é, e, como visto, seriam os próprios aflitos os primeiros a nos fornecer exemplo prático para demolir esta inocente empulhaçãozinha. Só que isto, então, estimados(as) leitores(as), apenas serve para desligar as mentes mais vagais da encheção de saco que é o raciocínio crítico: ora, pergunto eu, como é possível denunciar a total possibilidade, sim, de duas ou mais competições simultâneas, sem igualmente esculhambar esse discursinho blasé do “não entramos com o mesmo espírito no Gauchão”, ou, pior ainda, do “queremos jogar o Gauchão com os titulares”? Como se vê, é tanto vai-e-vem e reme-reme, que, das três, uma: ou esperam enganar os espíritos mais rasinhos com esse conversê gelatinoso, ou acham que os prosélitos de Papai Noel compram jornal, ou devem todos, direção, comissão técnica e diretoria, padecer de certa esquizofrenia galopante mesmo...

Adiante 2

Pois bem, é tão primária e evidente a presença do FEBEPEÁ nos últimos dias, que chega a ser risível essa tentativa de, “só agora”, dar “a devida importância” para o Estadual. Só que a verdade, pra quem não tem dente verde, é, nua e crua, una e indivisível, esta aqui: a manobrinha marota do noticiário recente busca apenas ressignificar o fiascão da Taça Fernando Carvalho, e o calor do ferro ainda quente de dois Gre-Nais gravados nos fundilhos. Daí o tema de hoje, estimados(as) leitores(as): não se trata aqui de esculhambar nossos colegas aflitos ou a “mídia”, mas de defender o feito conquistado pelo Inter até aqui, sem prestidigitação ou chorumelas; quererem me convencer de que “ok, agora vamos jogar sério” é equivalente a tentar diminuir, por tabela e mui perniciosamente, o nosso amado Colorado e o seu turno já vencido. E isto, meus(minhas) amigos(as), este que vos escreve não pode admitir ou permitir. Ah, não, mas não mesminho: se querem passar cheque sem fundo, procurem outra quitanda, que esta aqui tem tutano e é vermelha até “os gurgumilho’ ” (como diria o meu filosófico, ortopédico, neurológico e futebolístico avô, S.Assis P.Ererê, “não adianta chutar bem se a cabeça só serve pra escanteio...”).

Finis

Então é preciso que não se assustem os(as) diletos(as) leitores(as) com manifestações febepeazísticas: elas, como já dissemos, continuarão a existir, tão certo quanto dois mais dois podem dar cinco de vez em quando; é preciso que estejamos atentos, e que as denúncias pertinentes sejam feitas caudalosamente nas caixas de entrada dos “ombudsmen” dos jornais: ajam, mobilizem-se, façam camisetas, batam panelas - já lancei a campanha aqui mesmo, mas não custa nada reforçar: “Diga Não ao FEBEPEÁ”...

Tópicas:

La Vicki Enfim, tentaram com a “Deboráh” (com ênfase no “ah”...), mas ela foi embora; ainda bem que agora já se encontra em andamento outra tentativa de termos a nossa “Victoria Beckham” no Sul, pois não?

Tópicas 2:

colorsLa U mostrou que não tinha nada de boba e jogou de vermelho: tivessem os colombianos a mesma presença de espírito, provavelmente não perderiam no meio da semana. Incautos...

Tópicas 3:

nada ganhoÉ claro que foi bacana ganhar o turno, principalmente da forma como foi; só que com o FEBEPEÁ agora “levantando a sua feia cabeça”, após bravamente triunfar sobre um time chamado Chicó, só nos resta uma alternativa: eu quero, demando, exijo, que ganhemos também a Taça do Dr. Koff. É, no mínimo, depois de tudo isso, obrigação. E tenho dito...

Bem, caros leitores, por enquanto é só isso – e ponto final.

Fui (e não a pé).

Nenhum comentário: