segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Chocha – mas necessária...

Por Raphael Castro


A metade do Centenário já é história e o que temos para mostrar até agora são o Gauchão e a Copa-De-Nome-Engraçado. Aliás, que fique claro: pessoalmente, acho que o Inter tem que entrar para ganhar em todas as competições de que participa; não me importa se é palitinho, par ou ímpar, jogo do osso, Brasileirão ou Mundial FIFA. Entrou, tem que vencer. Nesse aspecto, já que havia um joguinho “ganha-pataca” do outro lado do mundo em plena disputa do Brasileirão, o mínimo que nos cabia era a vitória. E ganhamos. Gostei? Óbvio. Comemorei? Não. Tão simples quanto isso...

Segue-se

O esclarecimento acima tem razão de ser porque houve uma certa confusão entre a conveniência da disputa da Suruga (nenhuma) com a seriedade com que esta deveria ter sido encarada (total – v. acima); é meio chato ter que explicar, mas vá lá: este escriba disse – e mantém! – que queria mesmo ganhar essa Copa-de-Japonês; ora, se inventam coisa pra disputar e nos botam numa dessa, é evidente, tem que ir lá pra vencer. Agora, achar que isso é uma grande coisa já são outros quinhentos – tanto que não vi nenhum colorado exatamente “emocionado” com a “conquista” (que valeu mais pela grana, pela divulgação do nome do Inter lá fora e pela prova de profissionalismo). Mas ok, entendo que isto possa atiçar os instintos mais primitivos de gente que gosta de comemorar vaga, passagem de fase, liderança de turno, vitória em jogo, desobstrução de intestino e por aí afora...

Daqui em diante...

Assim, descontada a diverticulite mental do pessoal do parágrafo anterior, agora temos que nos concentrar só no Brasileiro, quase comprometido que está em função do tsunami de junho e julho; desta vez, parece que a direção se antecipou e foi buscar reposições interessantes ainda antes da janela do meio do ano – salvo pelo lateral-direito, cáspita, que ninguém consegue achar. Outro aspecto interessante é ver o encaminhamento dado para resolver de uma vez por todas os problemas que nos ferraram há dois meses: aparentemente, quem não tem mais clima se vai, e quem fica se enquadrou. Melhor assim; tivemos a inominável oportunidade de ainda ficar entre os quatro primeiros mesmo com dois jogos de atraso, de guaiaca forrada e o ambiente, ao que tudo indica, devidamente esterilizado. Agora não tem mais desculpa, temos que correr atrás desse Brasileiro de qualquer jeito (como diria o meu estilista, estilizado, arrojado e prático avô, S.Assis P.Ererê, “com chiripá costurado, chega de poncho improvisado...”).

Tópicas: Fernando(s)

Parece-me que houve neste episódio o popular “passa lá em casa um dia desses...”; mas daí a gerar o chilique e a repercussão vistos durante a semana, há uma oceânica diferença...

Tópicas 2: ironia

Podíamos fazer camisetas com a frase “não, não gostamos de ídolos” – aí quem sabe os patrulheiros de plantão nos deixassem em paz...

Bem, caros leitores, por enquanto é só isso – e ponto final.

Fui (e não a pé).

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