segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Parabéns, Rubinho...

Por Thiago Marimon


Para quem ainda sonha em sair da longa fila, já balzaquiana, que nos separa do caneco da maior competição nacional (abraço, Zveiter) este final de semana foi um balde de água fria. Novamente, diante de um adversário mais qualificado, o futebol burocrático e pouco objetivo do time treinado por Tite sucumbiu diante de uma equipe bem armada. Já havia sido assim contra MSI, Flamengo e Recreativo Porto alegrense. Repetiu-se no sábado.

Um time para ser campeão tem que flutuar ali entre sete e nove derrotas, nós emplacamos a sexta neste sábado, contra três do líder Palmeiras, e ainda temos dezenove jogos pela frente. Diria que passar incólume por um turno inteiro é impossível, não fosse o feito insuperável da equipe campeão invicta em 79. Logo, restando provado que não é impossível igualar o feito, atesto ser bastante improvável. Perder apenas duas ou três partidas para um time que almeja o título deveria ser o foco, mas não é uma realidade para o time pastoril e modorrento de Adenor.

Carvalho não está tão incrédulo quanto eu. O homem aposta nos reforços, Edu e Eller, quem sabe Cléber Santana, além dos retornos de D’ale e Magrão. Eu já ando apostando na mega-sena, pois creio que as chances de dar certo são maiores. Falta ímpeto a este time do Inter, e certamente esta ausência não fica explícita quando é lido o nome dos onze titulares. Jogadores qualificados, rodados e de grande capacidade técnica. O inferno é que o locutor teima em desmanchar nossas pretensões ao anunciar em alto e bom som o nome do entregador de coletes. Diante do plantel, estrutura e torcida do Sport Club Internacional, só me resta afirmar que reside ali, na casamata colorada, sob uma camisa cor de vinho, o nosso problema.

O futebol Barricheliano do Inter de Tite não empolga, tem pouco carisma, não tem pinta de campeão. A toalha só não é jogada pois nenhum outro postulante ao título empolga. Tanto é que se a Virgem Maria descer à Terra e o Inter finalmente bater o Santos fora de casa no meio da semana, aliado a uma vitória contra o esquete Rothiano no Beira Rio lotado da outra quarta, novamente vamos para as cabeças, finalmente com o mesmo número de jogos dos outros concorrentes.

Por hora só nos resta esperar e torcer por uma considerável melhora. Se até o Rubinho vence um GP, quem sabe o Adenor não se empolga. Que venha a maldição do Santos na Vila.

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